A geração que tira selfies talvez não entenda o significado de 'tirar uma chapa', mas as pessoas mais vividas, da geração anterior, cresceram acostumadas à expressão. Até hoje ainda se ouve frases como 'o médico pediu uma chapa do pulmão' ou 'tive que tirar uma chapa da coluna'. Isso porque as fotografias do interior do nosso corpo a partir dos exames convencionais de raio-X sempre foram reveladas naquelas conhecidas chapas acinzentadas que muita gente costuma guardar em casa, às vezes por muitos anos.

 

Mas, com o avanço da tecnologia e a criação da radiografia digital, o exame não necessita mais da chapa, que é feita de acetato - plástico que leva mais de 100 anos para se decompor – e de uma camada do metal prata, que pode contaminar o meio ambiente com o descarte no lixo comum. Agora, as imagens de raio-X são projetadas em uma placa óptica e enviadas diretamente para o computador, onde podem ser aperfeiçoadas e ampliadas pelo radiologista, e impressas em papel. Outra vantagem da radiografia digital é a redução da dose de radiação, tornando o procedimento ainda mais seguro.

 

O raio-X de tórax é o exame radiológico mais comumente realizado. Fornece imagens do coração, pulmão, vias aéreas, vasos e ossos da coluna vertebral e do tórax. Mas também permite identificar problemas e lesões no crânio, no abdome, nos membros superiores e inferiores e outras partes da anatomia humana. As imagens podem ser obtidas com o paciente sentado, em pé ou deitado, estando ele em boas condições de saúde, incapacitado por alguma deficiência, imobilizado ou em estado de choque.

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Somente às gestantes o exame não é recomendado, salvo em situações nas quais ele seja absolutamente necessário. No Imedi, o exame não precisa ser agendado. Tendo em mãos a solicitação médica e a guia do convênio em mãos (exceto pagamento particular), o paciente pode comparecer à qualquer uma das duas unidades no horário normal de atendimento. Se houver exames de raio-X anteriores, também é bom levar.